Autoconfiança e Auto-estima – Chave de Sucesso Para a Vida
Por Ordem Rosacruz - AMORC
Analisemos a semântica da expressão Autoconfiança e Auto-estima. Cada um de nós sabe que existe o ego. Independente de sua definição não precisa confiar que ele existe. Assim, compreendemos que aquilo que ordinariamente entendemos por autoconfiança é a capacidade de utilizarmos, de aplicarmos esse ego em circunstâncias várias que possam estar exigindo ação.
Fracasso em termos autoconfiança e auto-estima está em acreditarmos que não possuímos capacidade para enfrentar uma situação que exige nossa ação. A apreensão de incapacidade, que é o fato básico na falta de autoconfiança, pode advir de uma ou de duas causas. Primeiro, pelo fracasso e desapontamento que decorreu de empreendimento que se esperava resultasse em sucesso. Se o empreendimento era de grande importância para o indivíduo, o fracasso pode dar origem a um trauma psicológico para o ego, que pode fazer com que ele se torne inibido, carente da necessária auto-afirmação.
Algumas pessoas são emocionalmente mais sensíveis que outras ao fracasso, seja ele de pequena ou grande importância. Como resultado, fica inibida a sua autoconfiança quando são obrigadas a realizar atividade similar e a iniciar novo projeto. Pensam que o fracasso anterior foi devido a alguma falha inerente, alguma deficiência de sua parte, que deverá influir sobre os demais empreendimentos. Assim, a autoconfiança e a auto-estima são reprimidas.
Quando a pessoa fracassa em programa competitivo poderá ficar impressionada com o fato de que outros notaram. Tal situação surge quando a pessoa é acanhada. Em outras palavras, ela possivelmente jamais aceitará um empreendimento que requeira uma capacidade ou talento que talvez possua. Portanto, não estando consciente das aptidões que possa ter, sua confiança em si mesma diminui.
O que devemos fazer para dominar o complexo de inferioridade, que pode não existir realmente?
Se tivermos um passatempo qualquer, devemos nos esforçar para aprimorá-lo. Se gostarmos de fotografia, por exemplo, deveremos estudar fotografia elementar até os procedimentos mais avançados. Selecionar fotos realizadas por fotógrafos experientes, e procurar igualar nossos trabalhos ao deles. Quando isso for conseguido, compreenderemos que não somos inferiores, que temos em nosso interior potencialidade para o sucesso.
Devemos sempre evitar nos comprometer em projeto complexo no qual tenhamos pouca experiência ou familiaridade. É este fator que pode rapidamente gerar a falta de autoconfiança. É conveniente começarmos com objetivos mais simples, dominá-los, e convencermo-nos de que somos capazes. Com o sucesso manifesta-se satisfação interior e deliberação de senti-la em novos empreendimentos.
Lembremo-nos de que nada instila confiança como o sucesso; portanto, se nada empreendemos, nenhuma possibilidade teremos de alcançar sucesso. Devemos também lembrar que nenhum ser humano é sempre bem sucedido. É justamente a maioria dos empreendimentos em que uma pessoa possa alcançar sucesso, que instila confiança.
Todos podem beneficiar-se em conformidade com os princípios Rosacruzes. Pouco antes de adormecer façam esta sugestão ao seu subconsciente:
“Tenho fortaleza física e mental, e vontade de participar em qualquer coisa que possa surgir e que esteja dentro das minhas aptidões, dominá-las e alcançar sucesso”.
“Sou forte, tenho determinação. Exercerei domínio sobre mim mesmo”.
Sempre se viu, por exemplo, a muitos
decidirem empreender uma obra, grande
ou pequena, e mais tarde abandoná-la
pela metade, amiúde para empreender
outra, ou outras, que também ficam
truncadas, sem que exista uma explicação
que justifique essa mudança de conduta,
adotada, precisamente, para modificar
as próprias decisões. Pois bem; isso obedece,
na maioria dos casos, à insegurança dos
pensamentos alojados na mente; e se há
tal insegurança, logicamente é porque
eles não são fruto da concepção própria.
Pensamentos de toda índole desempenham
ali um papel preponderante, sendo muitos
deles, às vezes, alheios aos motivos de
preocupação em que o ser se acha absorvido.
Querer é poder quando o que se quer se sente profundamente
|
Ao contrário disso, quando se empreende
uma obra e ela é levada a bom termo,
é porque as reflexões foram bem
amadurecidas antecipadamente, e a
inteligência favoreceu o projeto graças à
esmerada elaboração do plano a ser realizado.
Em tais circunstâncias, o ser pode ter
confiança e segurança nas diretrizes
próprias, e dificilmente acontecerá que
deva abandonar o trabalho começado,
desde que antes de iniciá-lo tenha tomado,
repetimos, todas as medidas que possam
contribuir para assegurar o êxito na empresa.
Muitas vezes, um simples desejo mental,
promovido por um ou outro pensamento,
leva o homem a realizar coisas que,
por não haverem sido devidamente
pensadas, fracassam quase em seu início.
O pensamento executor de uma obra deve
ter, necessariamente, raízes na consciência,
pois é dela que o ser haverá de se valer
toda vez que se sentir debilitado. Diante
do que ficou dito, temos de admitir que
os mais capacitados são os que triunfam,
levando seus projetos a uma feliz culminação.
A capacidade compreensiva é, pois,
imprescindível em todos os atos do pensamento,
e é para ela que a vontade deve sempre apelar,
a fim de não se debilitar em plena ação.
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